quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Retificação - Festival de Uma Cia Só

Em presença de dois fatos recentes publicados no Jornal A Tarde do dia 01 de janeiro e na Agenda Cultural da Fundação Cultural da Bahia do mês de janeiro, em que anunciavam a estréia do Festival de Uma Cia Só no dia 12 de janeiro de 2011, venho desculpar-me pela não execução do referido festival nesta data.

A produção do Festival de uma Cia Só, tendo sido informada que os recursos do edital Manoel Lopes Pontes de 2010 deveriam ser transferidos no máximo em dezembro do mesmo ano para os proponentes vencedores, informação esta que foi recebida em reunião com todos os aprovados no prédio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, divulgou a referida data de estréia no dia 08 de dezembro para a Agenda Cultural da Fundação.

O dia 08 de dezembro foi a última data possível para que a divulgação dos eventos fossem publicados na Agenda Cultural de janeiro, e a produção do Festival preferiu apostar na organização administrativa da Secretaria de Cultura que a verba sairia ainda em dezembro. No entanto, não houve contrato e nem verba, e a estréia do Festival teve de ser adiada.

Lamentável é que, com o atraso dos recursos, a produção além de voltar atrás com a prévia divulgação feita terá de re-programar as datas e as pautas do teatro. A pauta do Teatro Martim Gonçalves estava reservada desde outubro para o nosso festival e agora permanecerá vazia pela urgência dos fatos. Para que serve a burocracia do estado no repasse de recursos que beneficiariam a cultura? Para que pedir uma reserva de pauta se o atraso do repasse é quase certo?

Fiquem atentos ao Festival de Uma Cia Só, em breve estrearemos!

IMPROVISO – Festival de Uma Cia. Só transforma a Commedia dell’Arte - Sete atores, 10 dias de ensaio, 12 espetáculos, 12 semanas em cartaz. Estes são os números do Festival de Uma Cia. Só, que visa à apresentação de montagens diferentes baseadas no improviso, criando um festival encenado por uma única companhia de atores. O elenco, formado por Aicha Marques, Caíca Alves, Evelin Buchegger, Maurício de Oliveira, Zé Carlos Deus Junior, Cristiane Pinho e Maestro Zezinho, vai atuar a partir de roteiros dos séculos XVI e XVII da Commedia dell’Arte, tendo por base fragmentos de textos memorizados e algumas cenas ensaiadas e coreografadas. Com direção de Marcus Villa Góis, figurino de Rino de Carvalho, cenário de Maurício Pedrosa – que terá um único praticável e três vistas pintadas em uma cortina –, as peças têm ainda música ao vivo, também feita pelos atores. O Festival ocupa o Teatro Martim Gonçalves até início de março; depois, se transfere para o SESI Rio Vermelho, em datas a confirmar.